Hoje eu queria fazer um pedido: chorar. Nunca pensei que chorar fosse ser um problema pra mim. Por que eu não choro? Não sei, não consigo. Exceto em caso de maus tratos aos animais e quando estou com muita raiva, não consigo derrubar uma lágrima. Não choro em filme, não choro quando alguém me magoa, não choro de saudade, de amor, de tristeza, de nada...acho que acabaram minhas lágrimas num passado não tão remoto.
Tem dias que a gente tem a sensação de que chorar faria sair pelos olhos todo sofrimento da nossa alma. Taí, vai ver que é porque já não tenho mais alma também. Ela se foi junto com algumas escolhas. Cada escolha uma renúncia, já dizia a máxima. Escolhi não chorar, abri mão do meu grande amor. Virei uma pedra de 1,68 e me sinto insensível perto das pessoas normais e Hitler perto dos emos. Eu chorava em cena de Titanic, em Tomates Verdes Fritos...agora não choro nem se morre alguém.
Outro dia assisti um filme que a Cameron Diaz não chorava. Tem uma cena que ela faz força pra chorar. A cena é engraçada, o triste é pensar que faço o mesmo. Ás vezes eu digo: hoje eu vou lavar a alma, eu vou soluçar. Daí eu me concentro numa cena romântica de filme ou penso em algumas pessoas que já deixaram esse plano, ou nas que não deixaram o plano, mas me deixaram. Nada! Todo esforço é inútil. Me sinto uma atriz, daquelas péssimas que não conseguem fazer uma cena triste...
Chorar é bom. Depois do ápice das lágrimas vem a calmaria...o coração vai se acalmando, aquela dor vai passando e você tem forças pra continuar seguindo em frente. Se eu chorasse hoje talvez conseguisse de uma vez por todas enterrar algumas dores que insistem em me perseguir. Daquelas que com o tempo a gente já aprende a conviver animosamente. A dor já está tão impregnada em você que se ela for você vai sentir saudades...saudades de sofrer...
(o post mais emo de todos os tempos!)
Tem dias que a gente tem a sensação de que chorar faria sair pelos olhos todo sofrimento da nossa alma. Taí, vai ver que é porque já não tenho mais alma também. Ela se foi junto com algumas escolhas. Cada escolha uma renúncia, já dizia a máxima. Escolhi não chorar, abri mão do meu grande amor. Virei uma pedra de 1,68 e me sinto insensível perto das pessoas normais e Hitler perto dos emos. Eu chorava em cena de Titanic, em Tomates Verdes Fritos...agora não choro nem se morre alguém.
Outro dia assisti um filme que a Cameron Diaz não chorava. Tem uma cena que ela faz força pra chorar. A cena é engraçada, o triste é pensar que faço o mesmo. Ás vezes eu digo: hoje eu vou lavar a alma, eu vou soluçar. Daí eu me concentro numa cena romântica de filme ou penso em algumas pessoas que já deixaram esse plano, ou nas que não deixaram o plano, mas me deixaram. Nada! Todo esforço é inútil. Me sinto uma atriz, daquelas péssimas que não conseguem fazer uma cena triste...
Chorar é bom. Depois do ápice das lágrimas vem a calmaria...o coração vai se acalmando, aquela dor vai passando e você tem forças pra continuar seguindo em frente. Se eu chorasse hoje talvez conseguisse de uma vez por todas enterrar algumas dores que insistem em me perseguir. Daquelas que com o tempo a gente já aprende a conviver animosamente. A dor já está tão impregnada em você que se ela for você vai sentir saudades...saudades de sofrer...
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